
A realidade virtual, não está sendo usada apenas em jogos de videogame e computadores, mas se tornou uma ferramenta importante para estimular o tratamento de diversos pacientes. A imersão das pessoas em ambientes virtuais promove o trânsito de informações no sistema nervoso central. Mesmo que a tecnologia tenha sido desenvolvida primeiramente para diversão, os benefícios que os avanços representam para a saúde são ótimos. Conheça mais a seguir.
Como funciona a RV na medicina
A realidade virtual pode ser utilizada tanto para auxiliar os profissionais de saúde em aprendizagem, quanto para os pacientes em seus tratamentos. Os ambientes virtuais facilitam o aprendizado, já que a pessoa pode interagir muito mais com o que normalmente não teria acesso. Já para os pacientes, a recuperação no tratamento ou a maneira como ele se comporta durante um tratamento é 100% influenciado pela realidade virtual.
Em quais tratamentos é utilizada
A realidade virtual pode ser utilizada em tratamentos variados, conheça os principais:
- Tratamento para dor: a imersão em uma realidade paralela “engana” o cérebro, fazendo com que os circuitos de dor sejam desativados e o paciente sinta menos dor.
- Cognição social: em aplicativos de realidade virtual, os pacientes autistas são colocados em situações em que necessitam interagir com outras pessoas.
- Tratamento da dor fantasma: também por meio de aplicativos, é possível ajudar o cérebro a reconectar as áreas de estímulo, deixando o paciente relaxado.
- Tratamento de fobias: são criados diversos cenários em que o paciente é colocado em uma situação da qual ele sente muito medo. Assim, os psicólogos e médicos acompanham o processo e visualizam como o cérebro do paciente é estimulado .
- Tratamento da ansiedade: muitas pessoas têm ansiedade durante a passagem pelo hospital. A realidade virtual médica apresenta uma solução importante para que os pacientes consigam relaxar e ficar tranquilos.
Vantagem do uso de RV
Com a realidade aumentada, as sessões de tratamentos podem se tornar mais prazerosas e divertidas. A imersão do paciente em situações do dia a dia faz com que, nos casos de reabilitação, o tratamento se torne um percurso mais fácil de ser percorrido. Quando o paciente é submetido a estímulos de movimentos naturais e em contextos reais, a resposta do cérebro é mais rápida.
A realidade virtual apresenta um mundo completamente novo para os cientistas e também para os pacientes. Essa ferramenta, ao ser utilizada na forma de visão e audição, como na maioria dos casos, faz com que as pessoas se identifiquem com os tratamentos e não sintam medo de testar novos procedimentos que ajudem em sua recuperação.
Fonte: Unicamp, Summit Saúde, Telemedicina Morsch