Saiba quais são os tipos de tratamentos para câncer de próstata e qual o tipo de tratamento mais indicado de acordo com o estágio da doença.
Tratando-se da saúde masculina, sem dúvida uma das doenças mais preocupantes e que costuma ser investigada, é o câncer de próstata. De acordo com a idade e o histórico familiar, são recomendados exames de rastreamento preventivo como rotina. Assim, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de cura.
Quanto mais a doença aança sem ser detectada, mais grave ela se torna, podendo se espalhar para outras partes do corpo e até produzir sintomas que podem ser tardios ou confundidos com outras doenças, já que normalmente os estágios iniciais do câncer de próstata não causam sintomas e, assim, ele pode passar despercebido sem a realização de exames específicos.
Uma vez confirmado o diagnóstico, o(a) médico(a) também avalia o tamanho da lesão por meio de exames de imagens, por exemplo. De acordo com o resultado, há diversas formas de tratamento disponíveis, sendo que cada um deles ou mais de um pode ser indicado a depender do estágio do tumor.
Portanto, neste texto vamos explicar sobre os tipos de tratamentos e quando eles são recomendados, conforme o estágio do câncer de próstata.
Quais são os estágios do câncer de próstata?
Em outro texto do nosso blog, já havíamos explicado quais os exames disponíveis e indicados para rastrear o exame de próstata ou para avaliar a dimensão do tumor, caso este seja confirmado. Dessa forma, assim que confirmado o câncer e avaliado por exame específico indicado pelo médico oncologista, é possível identificar seu estágio e como o tumor se classifica.
Acerca da classificação sobre local e proporção, podemos dividi-los da seguinte forma:
T0: quando não há evidência do tumor;
T1: quando ele existe mas ainda não é detectado por exames;
T2: fase de estágio inicial do tumor, localizado apenas na próstata;
T3: quando o tumor ultrapassou a próstata, podendo atingir versículos seminais e a cápsula prostática;
T4: quando o câncer se espalhou por áreas próximas, como reto, esfíncter e músculos;
N0: trata-se da presença de nódulos linfáticos próximos da próstata sem metástases (isto é, sem espalhar-se);
N1: quando são encontrados nódulos linfáticos próximos da próstata, porém com com metástases (quando o tumor foi levado para a corrente sanguínea, podendo se alojar em outros órgãos);
M0: inexistência de metástases à distância;
M1: presença de metástases distantes da próstata, nos ossos ou em outros órgãos.
Além desta classificação acima apresentada nos exames, há outros parâmetros importantes para identificar seu estágio e tratamento indicado, conforme veremos a seguir.
Quais os tipos de tratamento por estágio?
No meio oncológico, é comum ouvir o termo “estadiamento”, que significa a avaliação e definição de qual estágio a doença ou tumor se encontra. O câncer de próstata é estadiado de acordo com um conjunto de fatores, que inclui não apenas a classificação acima, como também o nível de PSA apontado no exame e a pontuação de Gleason, ou escore de Gleason.
O escore de Gleason é uma pontuação atribuída pelo médico com base na observação microscópica do tumor, que varia de acordo com a sua aparência. Claro, que mesmo observando esses critérios, antes de escolher o tratamento ideal, o médico irá levar em consideração também o caso específico do paciente, avaliando seu estado de saúde, sua idade e preferência.
Além disso, o profissional de saúde pode considerar o tratamento com menor chance de recidiva do câncer e a expectativa de vida do paciente. Portanto, os tratamentos mencionados aqui, são apenas exemplos e de forma alguma dispensam a orientação do seu médico, sendo que ele pode indicar um tratamento diferente dos indicados nesse texto, que tem apenas cunho informativo.
Tendo consciência disso, veja algumas possibilidades de tratamento de acordo com o estágio do câncer de próstata:
Estágio I
Onde classificam-se os tumores menores (geralmente T1 ou T2) e que ainda estão localizados somente na próstata, sem comprometer arredores ou metástase. De crescimento lento, não costumam provocar sintomas ou problemas à saúde do homem, portanto nem sempre já o tratamento precisa ser iniciado nesse estágio, depende de cada caso e paciente.
Para idosos ou aqueles com problemas de saúde, especialmente de maior risco de vida, costuma ser indicada a vigilância ativa, isto é, continuar atento, acompanhando por exames e informando o médico se houver qualquer sintoma. Enquanto que para os homens jovens, pode também ser indicada a vigilância ativa, a prostatectomia radical ou a radioterapia.
Estágio II
Estes têm maior pontuação e os níveis de PSA encontram-se maiores, pois, embora o tumor ainda esteja limitado à glândula prostática, ele está maior. Portanto, aqueles que não podem ser tratados com cirurgia ou radioterapia (com ou sem hormonioterapia coadjuvante), têm mais chance de se disseminar ou causar sintomas. Entre as opções de tratamento estão:
- Prostatectomia radical, com ou sem remoção de linfonodos pélvicos, que pode ser seguido por radioterapia caso o tumor tenha se espalhado além da próstata. Isto pode ser avaliado no momento da cirurgia ou se o nível do PSA ainda é detectável após a cirurgia.
- Radioterapia;
- Braquiterapia;
- Combinação de braquiterapia e radioterapia;
- Vigilância ativa;
- Participação em um estudo clínico, que são estudos de novos medicamentos ou formas de tratamento e que precisam de voluntários. Eles são realizados em ambientes como universidades, hospitais, clínicas e outros sob supervisão profissional e seguidos de comunicação por internet ou telefone para ouvir o paciente sobre resultados.
Estágio III
Além de crescer fora da glândula prostática e não estarem mais apenas limitado a ela, os tumores podem atingir a bexiga ou o reto, por exemplo (T4), embora ainda não chegaram aos linfonodos ou outros órgãos, eles têm mais chance de recidiva mesmo após tratamento. Entre os tratamentos possíveis, estão:
- Radioterapia e hormonioterapia;
- Combinação de radioterapia e braquiterapia, em alguns casos também é utilizada a hormonioterapia por um curto período;
- Prostatectomia radical em casos específicos, boa parte das vezes com remoção dos linfonodos pélvicos. Ambos podem ser seguidos por radioterapia e/ou hormonioterapia;
- Os homens mais velhos com outros problemas de saúde podem escolher um tratamento menos agressivo, como a hormonioterapia, radioterapia ou mesmo a vigilância ativa;
- Para muitos homens com câncer de próstata em estágio III, também é indicada a participação em um estudo clínico.
- Estágio IV
Neste 4º estágio, o tumor já se espalhou por áreas próximas, linfonodos e até órgãos mais distantes como os ossos. A maioria dos casos de câncer que se encontram no estágio 4 não são mais curáveis, embora não seja impossível. Mesmo assim, podem ser tratados para melhorar a qualidade de vida do paciente e manter a doença sob controle, prolongando sua expectativa de vida ao máximo.
Dentre as opções de tratamento utilizados para esta finalidade, estão:
- Hormonioterapia;
- Hormonioterapia com quimioterapia;
- Hormonioterapia com radioterapia;
- Quimioterapia;
- Procedimento cirúrgico para alívio de sintomas como obstrução urinária ou hemorragia;
- Tratamentos para metástases ósseas, como denosumabe, bisfosfonatos (ácido zoledrônico), radioterapia ou um radiofármaco (como estrôncio-89, samário-153 ou o rádio-223);
- Pacientes mais velhos ou com outros problemas de saúde podem optar pela Vigilância ativa;
- Participação em um estudo clínico;
- O estágio IV do câncer de próstata também pode incluir tratamentos para prevenir ou aliviar sintomas como a dor óssea.
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