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Saiba o que é síndrome mielodisplásica (SMD) e quais os tratamentos

Saiba o que é síndrome mielodisplásica e quais os tratamentos disponíveis fora do Brasil e que podem ser importados

 

Embora seja mais comuns em idosos acima de 60 anos e em homens, a síndrome mielodisplásica (SMD) atinge diversas pessoas ao ano e atualmente é considerada um câncer, embora apenas um terço dos pacientes possam progredir para um câncer mais rápido e agressivo como leucemia mieloide aguda.

A síndrome pode ser assintomática e diagnosticada por exames específicos ou, ainda, apresentar sintomas em alguns casos, como veremos a seguir. Neste texto vamos falar sobre o que é a síndrome mielodisplásica (SMD) e quais os tratamentos mais indicados.

O que é síndrome mielodisplásica (SMD)

A SMD é chamada de síndrome por se tratar de um grupo de doenças relacionadas à produção do sangue, isto é, hematopoiéticas. Ela ocorre quando as células da medula óssea estão danificadas ou com problemas na sua produção ou amadurecimento. 

Assim, há uma superpopulação de células jovens que não conseguem ficar maduras o suficiente para exercer suas funções de forma correta, sendo que elas deviam estar maduras para serem lançadas na corrente sanguínea e desempenhar atividades vitais como a fabricação de componentes do sangue, como por exemplo:

  • Glóbulos vermelhos: responsáveis pela oxigenação do organismo;
  • Glóbulos brancos: responsáveis pela defesa do corpo contra infecções e agentes agressores;
  • Plaquetas: que servem para evitar hemorragia e promover a correta coagulação do sangue;
  • Células-tronco: dão origem a todos estes anteriores.

Quais os sintomas da síndrome mielodisplásica (SMD)?

Como dito anteriormente, a SMD nem sempre apresenta sintomas, mas quando aparecem, dependem muito do tipo de célula que está doente. Dessa forma, os sintomas da síndrome mielodisplásica podem ser:

  • Sintomas comuns de anemia como fadiga, fraqueza, palidez e outros;
  • Quando há diminuição de glóbulos brancos pode haver febre devido a infecções;
  • Hemorragias (sangramentos anormais);
  • Quando há diminuição no número de plaquetas, também podem surgir hematomas;
  • Dor nos ossos;
  • Perda de apetite.

Mas vale lembrar que estes sintomas são comuns também em outras doenças e situações mais corriqueiras. Portanto, o diagnóstico precisa ser feito por um médico a partir de exames específicos, como explicaremos adiante.

Como é feito o diagnóstico da síndrome mielodisplásica?

Quando não há sintomas, alterações no hemograma podem levantar suspeitas, pois neste simples exame de sangue de rotina o médico pode detectar anomalias, como:

  • anemia refratária (que não responde bem a tratamento e pode englobar 4 tipos de anemias);
  • leucopenia (baixo número de leucócitos, que são as células de defesa do sangue);
  • trombocitopenia (número baixo de plaquetas).

Mas antes de dar o diagnóstico, o médico irá solicitar exames complementares para excluir outras possibilidades que também causam situações em comum, como:

  • doenças autoimunes;
  • deficiências de vitamina B12 ou folato;
  • anemia aplástica idiopática (Pancitopenia, que são lesões nas célula-tronco);
  • hemoglobinúria paroxística noturna;
  • deficiência de cobre;
  • toxicidade do zinco;
  • efeitos de medicamentos.

Assim que estas possibilidades acima forem descartadas, o diagnóstico pode ser investigado e confirmado pelos seguintes exames:

  • Hemograma completo (HC);
  • Esfregaço periférico;
  • Exame da medula óssea;

Qual o tratamento para síndrome mielodisplásica?

O tratamento costuma ser feito para pacientes sintomáticos, sendo que há vários tipos de SMD e o tratamento pode variar conforme cada caso e paciente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divide a síndrome mielodisplásica em sete categorias:

  • Citopenia Refratária com Displasia Unilinhagem (CRDU);
  • Anemia Refratária com Sideroblastos em Anel (ARSA);
  • Citopenia Refratária com Displasia Múltipla (CRDM);
  • Anemia Refratária com Excesso de Blastos-1 (AREB-1);
  • Anemia Refratária com Excesso de Blastos-2 (AREB-2);
  • Síndrome Mielodisplásica não Classificada (SMD-U);
  • Síndrome Mielodisplásica Associada à Deleção Isolada do braço longo de Cromossomo 5.

De acordo com o tipo e a recomendação médica, as opções de tratamento que podem ser utilizadas são:

  • Melhora dos sintomas e cuidados de suporte (podem ser necessárias transfusões regulares de sangue e plaquetas, por exemplo);
  • Quimioterapia;
  • Transplante de células-tronco;
  • Fármacos como Azacitidina, Decitabina e Lenalidomida.

Remédios para síndrome mielodisplásica e a possibilidade de importação

Os medicamentos para síndrome mielodisplásica (SMD) podem ter custo elevado ou não estarem disponíveis no país. Por isso, pacientes, seus médicos ou advogados podem optar por importar a Lenalidomida, por exemplo, desde que realizem o procedimento com uma empresa séria, especializada e de forma legal, como explicaremos abaixo.

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