Após um diagnóstico de câncer, algumas pessoas acreditam que há um único tipo de tratamento para todos, como quimioterapia ou radioterapia. Mas a cada dia que passa, mais estudos e pesquisas são realizados para aprimorar os tratamentos contra o câncer e buscar sua cura.
Atualmente, existem diversas opções que são indicadas pelo médico de acordo com alguns critérios. Saiba quais são os tipos de tratamento de câncer, como funcionam e quando cada tipo de tratamento é recomendado.
O que é o câncer? E como o câncer surge?
Antes de falar sobre as opções de tratamentos, é necessário entender o que é o câncer e como ele se forma. As células saudáveis humanas têm um ciclo normal de nascimento, crescimento, multiplicação e morte. Porém quando este crescimento se dá de forma desordenada, elas se juntam e formam um tumor, que é o câncer.
O tumor pode ou não se espalhar, e quando ele se espalha, chamamos de metástase. Por isso, ele é avaliado pelo médico com a ajuda de exames radiológicos e de imagem para diagnóstico, a fim de saber suas características e indicar o melhor tratamento entre os disponíveis.
Tipos de tratamentos
Para decidir entre as opções existentes, o médico avalia o tipo de tumor, seu estágio, o local onde o tumor se encontra e as condições de saúde do paciente.
Cirurgia oncológica
É o método mais antigo utilizado no tratamento contra o câncer, e caso a doença esteja no estágio inicial, pode curá-la. É também aplicada para biópsia e diagnóstico, e em alguns casos para remoção de metástases.
Quimioterapia
É feita com um ou mais medicamentos específicos, chamados de anticancerígenos, e costumam ser administrados por via oral ou intravenosa. Devido às substâncias passarem por todo o organismo, elas destroem as células tumorais e acabam por atingir também as saudáveis, causando efeitos colaterais como náusea, dor e queda de cabelo.
A Quimioterapia pode ser classificada de três formas de acordo com a sua finalidade no tratamento:
- Curativa: usada para controlar totalmente o tumor, sem precisar de outros tratamentos adjuvantes;
- Adjuvante: como auxiliar no tratamento, sendo indicada para eliminar as células cancerosas remanescentes após uma cirurgia oncológica, por exemplo;
- Neoadjuvante: para aumentar as chances de sucesso de cura, reduzindo o tamanho do tumor antes da cirurgia;
- Paliativa: quando não possui a finalidade de cura, mas melhora a qualidade de sobrevida do paciente.
Radioterapia
É uma forma de tratamento feita com radiações invisíveis e indolores para destruir o tumor ou reduzir o seu tamanho. Assim como a quimioterapia, pode ser utilizada como tratamento principal e curativo, ou como adjuvante, sendo combinada com outros tipos de tratamentos contra o câncer.
A Radioterapia pode ser realizada com o aparelho afastado do paciente (sendo chamada de Teleterapia ou Radioterapia Externa), ou em contato direto com o corpo (Braquiterapia ou Radioterapia de Contato). Ela pode ser feita primeiro de forma externa, para depois ser aplicada a de contato.
As reações da radioterapia costumam aparecer a partir da primeira semana, quando o paciente pode apresentar cansaço, perda de apetite, dificuldade para ingerir alimentos e reações na pele como: coceira, irritação, vermelhidão, pele seca e escamosa, queimada ou bronzeada.
Hormonioterapia
Alguns tipos de câncer são diretamente influenciados pelos hormônios, como o caso do câncer de mama ou câncer de próstata, cujas células cancerosas possuem receptores de hormônios, que fazem com que elas cresçam mais e se espalhem.
Considerando isso, a Hormonioterapia pode ser recomendada como curativa ou adjuvante, sendo aplicada para reduzir ou bloquear esses hormônios no organismo. A Hormonioterapia normalmente é medicamentosa, podendo ser oral ou intravenosa, mas também pode ser cirúrgica em casos mais graves.
A Hormonioterapia pode causar efeitos colaterais como falta de lubrificação vaginal, redução da libido e ondas de calor (em mulheres), impotência sexual temporária (em homens) e outros efeitos em comum para ambos, como aumento de peso e risco de trombose.
O médico dá orientações para amenizar esses efeitos, e algumas medicações que podem ajudar, desde que não prejudiquem o tratamento.
Imunoterapia
Seu objetivo é fortalecer o sistema imunológico do paciente a partir de anticorpos do próprio paciente ou produzidos em laboratório, de forma que as células de defesa consigam reconhecer o câncer como agente agressor e o destruam.
Apesar de ser um tratamento biológico com anticorpos, também pode haver efeitos indesejados a depender do tipo de imunoterapia usado, como:
- fadiga
- dor de cabeça
- náusea, febre
- vômito
- lesões na pele
- diminuição de glóbulos brancos
- coceira
- pressão baixa
- diarréia
Terapia Alvo
A Terapia Alvo usa medicamentos alvomoleculares, ou seja, que buscam atingir partes específicas da superfície ou de dentro das células, mudando a forma de seu crescimento, multiplicação e reparação.
Medicina Personalizada
Embora não seja exatamente um tipo de tratamento e sim um conceito, baseia-se num atendimento personalizado ao paciente que busca estudar a fundo as questões genéticas (genes), genômicas (DNA) e ambientais, bem como histórico e dados clínicos relevantes. Assim é possível entender melhor a possível origem do câncer e traçar melhores estratégias para cura.
Transplante de Medula Óssea
A medula óssea é encontrada dentro dos ossos humanos, se trata de um líquido gelatinoso e geralmente costuma ser retirado de ossos posteriores da bacia do próprio paciente (transplante autogênico) ou de um doador (alogênico).
Esse líquido possui células tronco que são essenciais na produção de componentes do nosso sangue responsáveis por enviar oxigênio às células, regular a coagulação ou defender o organismo de infecções. Por isso é indicado para tratamento de leucemias e linfomas, assim como outras doenças que afetam o sangue.
Como fazer o tratamento
Faça exames regulares e sempre converse com seu médico. Caso você ou alguém da sua família precise de tratamento oncológico, é essencial seguir as instruções corretamente e sem interrupção, para maiores chances de cura e evitar possíveis recidivas do câncer.
Se o tratamento recomendado estiver em falta no Brasil ou com um custo inviável, é possível fazer a importação com a Onco Import, que é especializada e atua há 9 anos com importação de medicamentos e insumos oncológicos ou de alta complexidade para diversas doenças.
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