
Medicamento que é importado tem que ser liberado pela Anvisa.
Menina está tomando o remédio em comprimido até o outro chegar.
Desde que entraram na justiça para conseguir o remédio, o pai da criança, o mototaxista Cleidivam Sousa, conta que conseguiram comprar dois frascos do diazóxido, com a ajuda de amigos, mas que esses acabaram e agora a menina toma o medicamento em comprimido. “Encontramos uma menina, que tem o mesmo problema, e ela toma em cápsula, conseguimos uma cartela e ela está tomando um comprimido de oito em oito horas”, explica.
Ele conta que é o mesmo medicamento, mas não tem o mesmo efeito do líquido. “A doutora que acompanha ela [criança] aqui [Araguaína] disse que podia tomar, mas é fraco. A glicemia dela que devia ser de 70 a 110mg/dl está com 50 a 60 mg/dl”, conta, acrescentando que a cartela dura um mês e que “não está resolvendo.”
Rafaela com a mãe, Rosilda Ferreira da Silva: elas
aguardam a entrega do medicamento
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Tratamento contínuo
A criança tomava o medicamento líquido, três vezes ao dia. A cada oito horas eram 0,4 ml, totalizando 1,2 ml ao dia. Os pais já chegaram a aumentar os intervalos entre uma dose e outra, como medo de que o remédio acabasse. "Estamos dando de 12 em 12 horas, para ganhar mais tempo até que o estado possa ceder o medicamento."
Nesta sexta-feira (3), a Sesau informou, por nota, que a mãe da paciente Rafaella Souza retirou no dia 30 de dezembro de 2013, 100 cápsulas de comprimidos do medicamento diazóxido na Assistência Farmacêutica de Araguaína, conforme prescrição médica, que alterou da forma líquida para comprimidos, dando continuidade ao tratamento da paciente.
A Sesau disse ainda que enviou toda a documentação necessária para liberação do medicamento comprado na forma líquida e aguarda a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por se tratar de medicamento importado.